quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Redenção

Ver a cidade
(azul que descansa
atrás do arranha-céu)
de parabólicos castelos
nuvens de pensamentos

desejos ativos
confundidos na grama
na pressão dos corpos no orvalho
(gemidos
dispersos)

Os amantes não temem a polícia
nem o fim do mundo.
A cidade agradece.

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