sexta-feira, 22 de março de 2013

O dedo apontava estrelas e ventilava quimeras com o pequeno gesto. Os olhos, pálpebras, abriam e fechavam com tamanha rapidez delicada que pareciam imóveis. Olhar o céu não era o que restava, ao contrário, bastava-nos, saciava os anseios mirar o destino que o ínfimo dedo indicava. O risco e o riso, anjos e astronautas, o traço aleatório de um deus. Transfigura-te, disse.