sábado, 17 de janeiro de 2015

Luz Negra

para P.Maurer e Jorge Mautner


A luz negra que me cegou a máquina
misto de madeira e carne
bebe do meu sangue.

A luz negra que me abraçou espinhos
sutura a mágoa
depois arrasta.


Te persigo
onde não estás, até quando não vens:
“A luz negra dos seus olhos”.


Nenhum comentário: