deSalinhado
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
aos que esquecem de dormir
Protege-me, a insônia
Da violência dos sonhos
No ritmo interno das palavras
Observando as falésias em teus olhos
E a aridez entre os lençóis
A insônia arrasta-me para o deserto
Em seus braços de marinheiro infiel
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
a palavra resgatou o poeta
o homem de todos os dias
agarrou o tempo que ia longe em sua vida,
em seus olhos invencíveis
desenharam-se longos parágrafos
o poema é a ciência
que corre com o vento
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