sábado, 28 de novembro de 2015

poema para nossos pés descalços

...para Izabella

No verso do espaço
em branco,
Os olhos de Izabella,
De feitiço e fogo.

Tua voz negra rompe
A nuvem do silêncio,
Pele consciente
De seu toque mais puro,
Com dentes profundos
Mastigas a piedade,
Faz respirar a máquina
No corpo-liberdade.

Nos teus olhos
Nossos pés descalços
Caminham.