sexta-feira, 22 de março de 2013

O dedo apontava estrelas e ventilava quimeras com o pequeno gesto. Os olhos, pálpebras, abriam e fechavam com tamanha rapidez delicada que pareciam imóveis. Olhar o céu não era o que restava, ao contrário, bastava-nos, saciava os anseios mirar o destino que o ínfimo dedo indicava. O risco e o riso, anjos e astronautas, o traço aleatório de um deus. Transfigura-te, disse.

2 comentários:

Daniel Rocha disse...

“Saciava os anseios mirar o destino que o ínfimo dedo indicava”

É isso aí, novos começos com fé. Cumprir nosso destino (mesmo que “vente quimeras...)”

Quer algo melhor para a sexta-feira de noite?

Daniel Rocha disse...

Ah, legal a nova foto.