O sol revela a mesa:
papéis amontoados, conformidades,
um dicionário – rio de palavras.
Domingo é tarde,
o limbo após o almoço,
entre o principio e o fim de algo,
vontades acamadas.
Espero o relógio,
penso no desconcerto das horas -
lá vem a luz que transforma a vida.
Amanhã é um dia do passado,
persistente, impassível.
Começa toda segunda,
não acaba nunca.
Um comentário:
Adorei!
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