Lá longe, distante
Os edifícios reclamam solidão
E me relembram
Como se puxassem cordas
Que há vida correndo cá fora
Tem gente pisando o asfalto
Desafiando as leis da gravidade
Cá fora há mato nas calçadas
Desordem viva pulsando
É preciso ignorar o perigo, dizem
Desviar das balas e dos sacerdotes
Dos mercadores e da loja de empréstimo
Aqui fora há de se sujar as mãos
Abraçar a imperfeição desses versos
Caso contrário, a morte nos conservará até o final.
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