segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Pequena lua do oriente

Minhas calças puídas,
esses homens, essas mulheres:
Fantasmas! Fantasmas!

No ventre do furacão,
deusa dos olhos tropicais,
dos olhos entorpecidos,
da névoa que corrompe o sangue.
Amante minha, poesia.
Rascunho das músicas
que os sonhos condenam.

Tranquilos são os dias que passamos em guerra
a esperar a pequena lua do oriente.

Um comentário:

Celiana disse...

Doce... Belo poema!

E enquanto não chega a tua pequena lua do oriente
somente te deleita com essa melancolia amorosa
e estarás grávido de uma companhia escolhida.