deSalinhado
quarta-feira, 1 de julho de 2015
v a r a l
Ouve meu sangue
Escuta a voz penetrante do aço
Escuta o que corre no corpo
Ouve em silêncio o medo
Aqui nesse bairro tranquilo
De cadeiras quietas
Os varais secam
O sangue das camisas.
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