Ao poeta que é preso por dormir na rua,
Que transforma o caos em flechas,
O mundo em livros,
Mas não os vende.
Ao poeta pintor, eletricista,
Que percorre a cidade de ônibus
Ouvindo a mesma música.
Ao poeta que é metade insônia,
Metade transe, de resto mágicas úlceras,
E rega a vida com café e pão,
Ofereço esta adaga.
Um comentário:
Adorei!
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